No episódio 6 da 11ª temporada tivemos Daryl tentando provar que é confiável ao grupo dos Reapers e finalmente tivemos o retorno da Connie com um clima bem aterrorizante!

A 11ª temporada de The Walking Dead tem trazido alguns episódios com dinâmicas diferentes, o que para uma temporada longa como essa, pode ser um recurso interessante pra deixar a temporada como um todo mais atrativa e também pra manter um ritmo legal. Então aqui no episódio seis, que é marcado pelo retorno da Connie, nós vamos ter um clima um pouco diferente nesse plot da personagem, já, já eu vou falar melhor sobre isso, além vermos um pouco mais sobre o Daryl tentando se virar com os reapers, e o reencontro entre a Kelly e sua irmã.

Então vamos começar falando sobre a Kelly que encontrou ali no meio do caminho com as anotações de conversa entre a Connie e o Virgil citando a Michonne. Eu achei que aqui a série ia dar aos outros personagens alguma pista sobre a Michonne ou no mínimo ia surgir algum comentário a mais sobre ela ou o Rick, mas foi só uma informação que passou batida. A série segue sem dar nenhuma pista sobre ela, então só resta à gente aguardar a promessa do Scott Gimple de trazer ela de volta em algum spin-off futuro, como os filmes, por exemplo. Mas pelo menos o reencontro da Kelly com a Connie foi bem mais emocionante do que ver a Yumiko reencontrando com seu irmão.

Já o Daryl nesse episódio teve que fazer todo um malabarismo para conseguir fingir que ele está do lado dos Reapers, o que não foi nada fácil, porque aquele carinha chato ficou o tempo todo azucrinando o coitado. E sinceramente, acho que foi mais implicância do cara com o Daryl do que outra coisa acho. Eles ficaram rindo, então tudo indica que descobriram que o Daryl faz parte do grupo da Maggie.

Porém, sem dúvida alguma, a parte que mais chamou atenção nesse episódio foi a parte do terror com  a Connie e o Virgil. Eles são perseguidos por uma galera bem esquisita, que o episódio não explicou de onde vieram e muito menos o motivo deles estarem parecendo com o Tarzan, inclusive no jeito de falar, e isso eu achei muito estranho. Eles podem ter ficado loucos, o que é perfeitamente possível na realidade em que eles vivem, mas ainda assim, me pareceu esquisito.

E ok, esse momento deles dentro da casa vai se tornar mais tenso por conta da limitação de comunicação entre a Connie e o Virgil mas ainda que esse momento tenha sido divertido, eu não consegui sentir nem medo e nem tive uma sensação e perigo real, primeiro porque terror nesse estilo, não é algo que me assusta, e segundo porque já estava subentendido que nada iria acontecer com a Connie, então por mais que eles fossem perseguidos, no fundo, no fundo, a gente sabe que a personagem estaria segura, e isso quebra toda a tensão que é construída no episódio. Vale lembrar que eu não estou dizendo que o episódio foi ruim, ele é um episódio que consegue manter o nível dos episódios anteriores, o que algo bom, porém a parte do terror não teve o efeito assustador que pretendia ter, pelo menos não comigo. Pode ser que com outras o terror funcione, então está tudo bem.

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