O 2ª episódio da 7 temporada de 'Fear The Walking Dead' saiu e vamos acompanhar uma viagem perigosa e interessante de Morgan e Grace.
A Grace e o Morgan estão numa
situação bem complicada. Imagina que já é muito difícil pra um adulto ter que
sobreviver nessas condições em que eles estão, zumbis por todo lado, radiação,
e agora eles têm que cuidar de um bebê que obviamente está morrendo de fome e
não para de chorar. Dá pra entender perfeitamente o estado de desespero e
estresse da Grace, a final de contas, qualquer um no lugar dela poderia pirar a
qualquer momento. E para dizer a verdade, eu fiquei com bastante pena dela. E
fiquei com dó do bebê também que teve que passar o episódio inteiro chorando.
Pelo menos ele pôde usar da melhor forma o maior talento de todo bebê tem, que
é chorar.
Achei curioso o carro que o Morgan conseguiu pra eles saírem daquela situação de enclausuramento do submarino, esse carro me lembrou um pouco os carros de Mad Max, ele é menos extravagante que a maioria dos veículos do filme, mas lembrou. Os dois partem então nessa road trip, que apesar de ser extremamente arriscada para todos eles, talvez seja a melhor alternativa, até porque, apesar do submarino ser um abrigo seguro eles não tinham comida, então eles estavam numa situação difícil de qualquer forma, e a melhor alternativa era arriscar mesmo.
E com toda essa situação de estresse e cansaço mental da Grace, ela meio que joga na cara do Morgan a culpa por tudo isso estar acontecendo, já que ele não atirou no Teddy quando teve a oportunidade e isso fez com que ele lançasse as bombas. E por mais pesado que isso seja, não dá para dizer que a Grace estava errada. E para dizer a verdade, toda essa situação é bem complicada, a Grace perdeu a filha de um jeito bem traumático, e agora, sem mais nem menos ela tem uma criança para se preocupar, e lidar com todos esses sentimentos conflitantes nessa situação, é uma situação até difícil de imaginar e nesse momento ela não quer lidar com isso. É claro que fugir da situação e desistir de tudo não é a forma mais bonita e sábia de lidar com a situação, mas dá para entender o sentimento dela.
E para piorar eles ainda encontram aquela dupla de esquisitos que acham que a bebê pertence a eles. E uma coisa curiosa que a dupla de estranhos cita, é o tal de ‘Padre’, quando o Morgan fala sobre conhecer um lugar seguro, o que corrobora com a ideia de que padre é um lugar. Não lembro se comentei sobre isso na postagem sobre o episódio um, mas eu acredito que por ser algo ligado à Alicia, e por achar que ela tão cedo, creio que esse assunto, assim como foi a questão da chave na temporada 6, só vai ser desvendado na segunda metade ou lá no finalzinho dessa temporada.
Além desses dois personagens estranhos que apareceram, quase apareceu uma nova ameaça, mas ficou só no mistério. Talvez seja algo que volte a aparecer futuramente e antes do grupo do Strand aparecer lá no submarino, eu já achava que não era ele, porque como vimos no episódio passado, o Victor não tem carros e usa cavalos. Então era mais provável que fosse uma ameaça inédita como acabou se confirmando no final do episódio. Agora o Morgan vai ter que lidar com o Victor e o irmão daquele mercenário que o Morgan matou na temporada passada. Eu não acho que essa ameaça dure muito mas vamos ver o que acontece.
Sobre a questão da radiação, diferente da alicia que já teve contato direto com radiação na 5ª temporada, mas que pelo poder de proteção do roteiro e do protagonismo, não se contaminou, foi bem interessante ver os efeitos da explosão nesses personagens novos que apareceram aqui, e ver também como isso ocorre nos zumbis também. Para mim esse episódio foi melhor do que o primeiro. Eu sou suspeita para falar sobre isso porque eu gosto demais do tema apocalipse distópico, e esse episódio teve uma boa dose disso e de uma forma bem feita.
A gente pôde ver um pouco mais dos efeitos da radiação e dessa luta pela sobrevivência com o Morgan e a Grace na estrada, mesmo que tenha sido por pouco tempo. E os personagens novos que apareceram aqui ajudaram a exemplificar esse estado de desespero, misturado com perda de sanidade e consequências físicas das bombas. Além de tudo, o visual da série tem ajudado bastante a criar essa atmosfera hostil e de mistério. Parece que o tempo todo os personagens estão envoltos em névoa radioativa ou algo do tipo, e essa baixa visibilidade do ambiente e das roupas de proteção dão uma sensação de que a qualquer momento pode surgir dessa névoa um zumbi ou algo pior. O que acaba deixando as coisas mais legais e meio imprevisíveis.
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